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Homem que matou ex com 37 facadas é condenado a 25 anos de prisão em Uberlândia

Feminicídio aconteceu no dia 13 de março de 2024. Max William Ramos de Sousa foi julgado nesta quinta-feira, exatamente um ano após o crime. Acusado de matar...

Homem que matou ex com 37 facadas é condenado a 25 anos de prisão em Uberlândia
Homem que matou ex com 37 facadas é condenado a 25 anos de prisão em Uberlândia (Foto: Reprodução)

Feminicídio aconteceu no dia 13 de março de 2024. Max William Ramos de Sousa foi julgado nesta quinta-feira, exatamente um ano após o crime. Acusado de matar ex-companheira no Shopping Park é condenado a 25 anos Max William Ramos de Sousa foi condenado nesta quinta-feira (13) a 25 anos de prisão pela morte da ex-mulher Natália da Silva Correia, de 30 anos, em Uberlândia. A sentença ainda cabe recurso em segunda instância. O crime aconteceu no Bairro Shopping Park, setor sul da cidade, no dia 13 de março de 2024. Após esfaquear Natália, Max fugiu de carro, mas foi preso na BR-153 em Morrinhos (GO). Familiares disseram que a vítima já vinha sendo ameaçada pelo homem, que não aceitava o fim do relacionamento. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região O julgamento começou às 10h na Vara de Violência Doméstica do Fórum de Uberlândia. Depois de quase oito horas, os jurados consideraram o réu culpado e ele foi condenado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e feminicídio. A pena ainda foi aumentada uma vez que o crime foi cometido na presença de uma criança de 5 anos de idade, filha da vítima. Natália da Silva Correia tinha 30 anos quando foi morta pelo ex-marido Reprodução/Arquivo Pessoal A vítima deixou dois filhos, que não eram frutos do relacionamento com o condenado. A defesa de Max informou, por meio de nota à imprensa, que buscou o decote de uma das qualificadoras e identificou possíveis nulidades processuais, já recorrendo da sentença. Veja a íntegra da nota abaixo. Feminicídio no Bairro Shopping Park Faca suja de sangue encontrada no carro do homem que foi preso PRF/Divulgação Na manhã do dia 13 de março de 2024, quando Natália saiu para trabalhar, o ex-marido estava esperando por ela em frente à casa, onde foi esfaqueada. A filha de Natália, de 5 anos, conseguiu correr e pedir ajuda para a babá que mora perto. Segundo o capitão da PM, Wender Lutiany Martins Rocha, a vítima já foi ameaçada e agredida anteriormente pelo ex-marido. Após a fuga de Max, uma operação foi montada para localizá-lo. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Goiás, o homem foi parado ainda pela manhã na BR-153 e, dentro do carro dele, foi encontrada a arma do crime. Ele também estava com as roupas sujas de sangue. Mulher é morta a facadas pelo ex-marido no Bairro Shopping Park, em Uberlândia; homem foi preso Quem é a vítima de feminicídio no Bairro Shopping Park, em Uberlândia A PM informou ainda que o homem tinha passagens pela polícia. Faca suja de sangue encontrada no carro do homem que foi preso O que diz a defesa "A DEFESA vem, por meio desta, informar à sociedade sobre os desdobramentos do julgamento realizado no Tribunal do Júri, referente ao caso de feminicidio ocorrido em março de 2024, no qual o réu foi condenado à pena de 25 anos de reclusão pelo assassinato de sua companheira, morta com 37 facadas. Reconhecemos a gravidade do crime e o impacto que ele gerou na comunidade, e enfatizamos que o Tribunal do Júri é um ambiente complexo, onde questões emocionais e juridicas muitas vezes se entrelaçam, tornando ainda mais desafiadora a busca pela justiça. A defesa, conduzida por Myqueias Ryngstton Balbino Mendes (OAB/MG223423), Dr. Anderson Bisinoto Pacheco (OAB/MG 14830), Dr. Franklin Araújo Dias (OAB/MG 207802) e Dra. Juliana Dionizio Dantas Portela (OAB/PE 21748), atuou de forma técnica, buscando não a absolvição, mas. sim, o decote de uma das qualificadoras atribuídas ao crime, considerando os principios de proporcionalidade e razoabilidade. Durante o julgamento, foram identificadas possíveis nulidades processuais que, no entendimento da defesa, podem ter comprometido a regularidade do processo. Por isso, já interpusemos recurso, e aguardamos que o Tribunal de Justiça analise as questões apresentadas com imparcialidade e rigor técnico. Destacamos que a defesa foi pautada no respeito à Constituição e às garantias fundamentais, cientes de que o devido processo legal é essencial para assegurar uma decisão justa, independentemente da gravidade do crime ou da repercussão social. Por fim, reforçamos nosso compromisso com a verdade e a justica, confiando que o recurso interposto trará uma análise criteriosa dos pontos levantados, com vistas a garantir a legalidade e a regularidade do julgamento". 📲 Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e X 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas